25.4.10

quando o transitório nos toca realmente.





os pesos, a gente vai pendurando pelas quinas de escolha. 
é que flutuar no caminho, zé, é liberdade querendo despontar.



12.4.10

o que não foi vivido perturbará.









ficou ali, de longe, observando toda aquela cena: 
ela, de tanto querer olhar direções acabou perdendo seu foco. 
e, sabe zé, monodireção é pequeninice.
o que brotou ali, 
naquela fração de tempo, 
foi uma simultaneidade de sentimentos que não cabia em palavras. 
do fio que tece diariamente, 
somente o que cabia eram sentidos sem sentido. 
compreende, zé?

5.4.10

esses caminhos que a vida tece.




cada frame de instante seu poderia ser decomposto 
em milhares de partículas intensas amanhecendo. 
o que era deveras urgente, ficou adormecido. 
é que agora, ela mora no caminho.











"Chegar ao centro, sem partir-se em mil fragmentos pelo caminho. 
Completo, total. Sem deixar pedaço algum para trás."

Caio Fernando Abreu