28.7.08
27.7.08
o futuro, a quem pertence?
"abro bem os olhos, e não adianta: apenas vejo. mas o segredo, este não vejo nem sinto. o futuro é meu enquanto eu viver. no futuro vai ter mais tempo de viver, e, de cambulhada escrever. eu não escrevo cartas pra você porque só sei ser íntima. aliás, eu só sei em todas as circunstâncias ser íntima: por isso sou mais uma calada. tudo o que nunca se fez, far-se-á um dia?"
clarice lispector.
clarice lispector.
24.7.08
21.7.08
e é.
"já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, “quebrei a cara” muitas vezes. já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só pra escutar uma voz, me apaixonei só por um sorriso, já pensei que fosse morrer de saudade e tive medo de perder alguém especial, e acabei perdendo. mas vivi. e ainda vivo. não passo pela vida. e você também não deveria passar. viva. bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante."
chaplin.
chaplin.
14.7.08
onde o velho e o novo sempre se misturam.
"é tão belo como um sim
numa sala negativa.
belo por que é uma porta
abrindo-se em mais saídas.
belo como a última onda
que o fim do mar sempre adia.
é tão belo como as ondas
em sua adição infinita.
belo por que tem de novo
a surpresa e a alegria.
e belo por que com o novo
todo o velho contagia."
joão cabral de melo neto.
numa sala negativa.
belo por que é uma porta
abrindo-se em mais saídas.
belo como a última onda
que o fim do mar sempre adia.
é tão belo como as ondas
em sua adição infinita.
belo por que tem de novo
a surpresa e a alegria.
e belo por que com o novo
todo o velho contagia."
joão cabral de melo neto.
9.7.08
brincar de vida.
"vai menina, fecha os olhos. solta os cabelos. joga a vida. como quem não tem o que perder. como quem não aposta. como quem brinca somente. vai, esquece do mundo. molha os pés na poça. mergulha no que te dá vontade. que a vida não espera por você. abraça o que te faz sorrir. sonha que é de graça. não espere. promessas, vão e vem. planos, se desfazem. regras, você as dita. palavras, o vento leva. distância, só existe pra quem quer. sonhos, se realizam, ou não. e o que importa você sabe, menina. é o quão isso te faz sorrir. e só."
-
pequenas felicidades certas.
-
pequenas felicidades certas.
7.7.08
a lhe dar.
(...)
- mas não seria natural.
- natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
- natural é encontrar. natural é perder.
- linhas paralelas se encontram no infinito.
- o infinito não acaba. o infinito é nunca.
- ou sempre.
caio fernando abreu.
- mas não seria natural.
- natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
- natural é encontrar. natural é perder.
- linhas paralelas se encontram no infinito.
- o infinito não acaba. o infinito é nunca.
- ou sempre.
caio fernando abreu.
4.7.08
lacuna.
"fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. um dia a gente se encontra."
mário lago.
mário lago.
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